Era um poema escandaloso
Tecia um corpo nu em uma só estrofe
Basta uma vírgula e já era possível sentir o
cheiro das formas
Parecia rosa em uma linha, margarida na outra...
O cabelo descrevia como relva
Feito aquelas que dançam com o vento.
Os dedos dos pés pareciam pincéis, rimam com os lençóis.
Era um verso sinuoso,
Uma silhueta escrita com letra de forma
Contornada a cada pausa
A cada palavra deslizada pela folha...
Sabrina Stolle.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe pensamentos e emoções suscitados com a postagem.
Beijo de luz para você.