As mesmas que coloriram as paredes da casa nova.
Com elas dei vida ao balaço do lado de fora da janela.
Uma pincelada de cor na madeira desgastada com o tempo me
fez lembrar o mês de março, você voava feito borboleta no meio do azul do céu.
E em cada pingo de tinta eu via o seu sorriso
A saudade foi chegando de mansinho.
Fechei os olhos.
O pincel deslizou entre meus dedos registrando no balanço
o seu retrato.