quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Quando o corpo cala



Lembra de mim como teu riso mais feliz.
Esqueça meus olhos molhados,
A face pálida, quase sem contorno.

Deixe a pele ir,
Ela é frágil e se desfaz.
Guarde apenas os retratos nela pintados com beijos e arrepios.

Não se preocupe se meus dedos deslizarem,
Eles já seguraram seu coração e agora dormem felizes.

E se por acaso eu não mais voltar não tenha medo.
Eu te colori por dentro com todos os meus tons,
Sons e sorrisos para você nunca se esquecer de mim.


Sabrina Stolle.