Olhe no fundo dos olhos deste poema triste
Procure sua raíz entre as entranhas da íris
Tateia esse corpo habitado de palavras
Sorrateiras e delicadas
Cheias de uma dor tão elegante...
Que fitam,
Que consomem o silêncio...
Verbos gritantes
Rimas desconectadas dançando feito aliteração
Anunciando no véu da noite um gemido pálido
Sabrina Stolle